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Integralidade em Saúde do Trabalhador requer medidas de intervenção

A implementação de medidas de intervenção e a criação de novas diretrizes são necessárias para se alcançar a integralidade em Saúde do Trabalhador (ST). É o que aponta o ensaio “Atenção integral em Saúde do Trabalhador: limitações, avanços e desafios”, publicado pela Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO), da Fundacentro.

A autora, Fernanda França Velo da Silva, defende também a universalidade dos Sistemas de Informação em ST (Sist), uma ação articulada e integral de Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) e a qualificação de profissionais por meio de uma aproximação teórico-prática.

A trajetória da Visat e a construção de Sist são apresentadas no texto, que se baseou em documentos institucionais, legislações e literatura técnico-científica relacionados à ST, publicados entre 1988 e 2018. “O recorte de 30 anos foi escolhido por representar o período entre a institucionalização da Saúde do Trabalhador pela Constituição Federal de 1988 e o momento atual”, explica a autora.

Os avanços da Saúde do Trabalhador dentro de um panorama histórico e jurídico-institucional e os desafios a partir de temas específicos do campo foram escolhidos como categorias de análise.

Outro aspecto explorado foi a necessidade de educação permanente, que prepare os profissionais de saúde para lidar com os riscos e agravos à saúde dos trabalhadores. Deve-se, assim, possibilitar a qualificação das práticas de cuidado, gestão e participação popular. É preciso que haja profissionais de formações diversas, especializados em ST, para a composição de equipes multiprofissionais que possibilitem a atenção integral.

Leia o ensaio “Atenção integral em Saúde do Trabalhador: limitações, avanços e desafios”.

Fonte: Fundacentro