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Estudo revela principais causas de mortalidade entre médicos em SP

O Cremesp divulgou o Estudo da Mortalidade dos Médicos no Estado de São Paulo: tendências de uma década (2000-2009). No período, foram registrados 387 óbitos de médicas e 2.540 de médicos. A análise da idade de morte evidenciou que mulheres médicas morreram, em média, dez anos mais jovens do que os homens médicos. A idade média de morte foi de 59,2 anos para pessoas do sexo feminino (média da população geral é 79) e de 69,1 para indivíduos do sexo masculino (média da população geral é 72).

Doenças do aparelho circulatório foram a principal causa de morte entre os médicos, seguidas das neoplasias e doenças do aparelho respiratório. As causas externas constituíram as principais causas de morte abaixo de 40 anos. Câncer da mama foi responsável pela maior parte dos óbitos por neoplasias entre mulheres, enquanto entre os homens a neoplasia de pulmão ocupou a primeira posição.

O estudo conclui que é possível que a prática médica no Brasil tenha se tornado cada vez mais difícil devido ao aumento do estresse do profissional, com a precarização das condições de trabalho. A necessidade constante de atualização, devido ao acelerado desenvolvimento de novos recursos diagnósticos e terapêuticos, também tem gerado alto grau de ansiedade entre os profissionais da área.

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